Não, não sei...
Não..., não sei ao certo...
o que faço neste momento concreto...
onde tudo é desdida...
onde tudo em ti é vida...
Hoje..., já não consigo...
mais fugir ..., apenas olhar...
nesse caminho,.... incerto ...
onde eu sei que caminhas...
onde o vento te escorre na face...
onde as lágrimas enchem os olhos...
Não...!, não, não sei...!
Não sei ao certo...
o que faço neste deserto...
onde abraço os dias na solidão...
Não...!, não, não sei...!
o porquê das coisas...
da vida...
desta sinfonia das palavras...
que quero ouvir mas que não ouço...
pois estou tão longe...
tão longe e tão perto,
desse teu sentido profundo...
onde juntos tu e eu,
juntos..., eu e tu, abracámos a vida...
numa floresta perdida...
num mar não sonhado...
em cima de um monte acordado...
onde um dia abraçamos a esperança
do reencontro desse amor...
desse amor que é vida...
vida após vida...
morte, vida..., vida, vida...
um existir dentro um do outro...
um saber viver esse momento,
esse sumo, alento...
que fomos tu e eu,... eu e tu...
apenas nós dois...
Não..., não sei ao certo...
o que faço neste momento concreto...
onde tudo é desdida...
onde tudo em ti é vida...
posted by Thinker at 6:14 pm
7 Comments:
Perturbador, e acredito q também verdadeiro este texto!
Sem nexo aparente, mas certamente com um fio contínuo... retrato à solidão?
A solidão começa em nós, cabe a nós não nos deixarmos ficar sós...
Eu também não sei ao certo. Mas sei que um dia hei-de saber. Não importa o longe ou perto. Um dia hei-de saber.
Oi amigo,
AMEI, este teu canto, esta tua casa onde com palavras simples expressas fortes emoções.
Quero agradecer-te a linda e doce visita ao meu..., nossso... cantinho. Adorei, e espero voltar a ver-te tanto aqui como lá.
Desejo-te um maravilhoso Domingo e uma semana cheia de paz e amor em teu coração.
Xi - corações mil.
quantas vezes não temos momentos d incerteza cm esses....
beijinhos
P.S: tb m podes encontrar em http://witcspellmoods,blogspot.com
É a primeira vez que entro nesta tua casa. Confesso que gostei.
«Não sei ao certo...
o que faço neste deserto...
onde abraço os dias na solidão...». Também me sinto assim, como descreves nestes versos. Uns dias mais, outros nem por isso. Mas há que acreditar que novos ventos irão soprar, trazendo-nos o que há tanto ansiávamos.
Tudo de bom, por terras de Sua Majestade.
Abraço.
De incertezas se constroem a certezas da vida.
Muito bem.
Beijinhos
Este texto move-se como uma canção... não representa poesia uma escrita que encontra o som numa música de palavras... foi assim que o concebi.... cantando... talvez seja díficil para quem o lê tomar a entoação certa das palavras que cantei... mas foi essa a minha forma de o conceber....
Obrigado a todos pelos vossos comentários...
Alvaro Gonçalves, Karla e salto angel obrigado por aqui terem passado e deixado o vosso carinhoso testemunho... voltem sempre :)
beijos e abraços para todos *****
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