Wednesday, June 07, 2006

Procura e espera: Um caminho...?

A procura e a espera são dois caminhos que convergem para um ponto comum, o ponto de desgaste da mente. Activam o desespero, e vão destruindo a capacidade de sonhar, de confiar, ou simplesmente de acreditar. Mais, quando se procura ou se anseia por encontrar vertiginosamente alguma coisa que a mente constrói como essencial à vida, as energias esgotam-se no interior do organismo. Talvez estas sejam das acções mais desgastantes a actuar no ser vivo. Um corpo fraco em energia não é um corpo saudável mas um corpo frágil, susceptível... Portanto, é um corpo exposto a influências do ambiente, a parasitas..., a tudo o que de negativo pode penetrar dentro de um ser e o destruir... Tratando-se de uma visão controversa, analisar o fenómeno da procura e da espera permite-me conscientemente prever que, no limite, este fenómeno é fundamentalmente destrutivo para o equilíbrio mental, mas também poderá ter implicações na saúde do organismo.

Tudo o que acontece na vida deve ser considerado como um exercício ou um teste comportamental para nos abrir os olhos e reorientar no caminho que traçamos. Nesse caminho surgem decisões a tomar, somos nós que fazemos as nossas escolhas. É preciso manter sempre o corpo em equlíbrio com a mente, eliminar a ansiedade, e as perturbações associdadas às carências que se nos apresentam, de modo a superar os factores de consumo da nossa energia, e em paralelo preparar o corpo para receber energias renovadas.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Para onde de me levas olhar sombrio?
Porque lutei pelo teu desassossego?
Porque te fiz rei do um reino da traição?
Serás um apelo ou imaginação?
És ventura , fortuna ou desgraça?
Porque continuo eu aqui a olhar , porquê?
Onde foste velho deserto de sentir?
Matei-te ou ainda existes?

Finito tempo, finita escolha.
Ordem fictícia, omites a liberdade.
Ontem foste, hoje não .
Situacionismo inerte.
Inglória infame , simples imortalidade acesa numa vela gasta, usada perdida.
Vieste em verão quente , branco, transparente ,
Foste mais que uma hora, marcaste um olhar.
É um cortante arrepio de sarcasmo imperfeito,
Agarrei-te e escondi-te dentro do meu peito,
Momento honesto cheio de imoralidade desejada,
Criei desalentos e personagens,
Marquei as linhas de uma seara ,
Corri nas trevas , conheci o horizonte,
As fronteiras já não as mesmas,
Lutei por ti,
Pertences-me fronteira inovadora , provocas as sementes do imortal, vences os sentidos e não imploras nem toleras permissão para sonhar.
Criar na ilusão é desmentir o real sentido da esperança....

SSF

1:52 am  

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