Monday, August 07, 2006

Ao Fundo o Céu



Cranfield, August 2006


Entre as escarpas do verde ligeiro caminhei até cair
e nesse manto encontrei o silêncio da sua expressão...
nele naveguei, um sono profundo abracei...
nele respirei paz, uma primavera de perfumes...
nele escutei o brilho fresco dos entes ali existentes...
senti a agonia na ausência da sua magia...
e entre ansiedade e coragem desafiei o céu
levantei asas e voei...
e nesse branco, cinzento, azul....
o abracei em nuvens de algodão ancorado...
um anjo secreto, oculto, distante...
nesse céu juntos nos libertamos da pressão da ausência vivida,
no sol posto caminhamos,
na madrugada não mais nos separamos
acreditamos na magia das estrelas
e nelas acordamos a manhã.

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

"Não mais no separamos..." É urgente acreditar em coisas que duram para sempre... no eterno. Nós, que vivemos num mundo tão fugaz. Existirão sentimentos eternos? Daqueles que nunca morrem? Quero acreditar que sim. Sei que sim.

9:18 am  
Anonymous Anonymous said...

Quem dera que sim...

10:30 pm  
Anonymous Anonymous said...

Quem dera que sim... quem dera...

10:31 pm  

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