Liberdade
Rasgo assentido o céu inteiro
Removo difracções em teu olhar
Incito o desassossego garimpeiro...
E liberto...
Liberto tu’alma insípida,
Anuída em ímpetos interiores,
Dilacerada, ferida, desmentida...
De acumulados delírios presentes...
E por mais liberto...
Liberto asas em pomba branca
Em migratório seu voo assegurado...
rebeldia em som cadente,
persistente, persistente...
Grito a Liberdade em sol menor
E se ainda assim...
o cristalino e transparente respirar ligeiro
que se alimenta na pele áspera dos dias
em assentidos e inócuos devaneios...
E se ainda assim...
O tempo persistir em alcançar
Eu liberto seguro o desassossego
Eu alimento atento a liberdade!
8 Comments:
gostei do texto, têm a liberdade do voo da gaivota nas palavras. um abraço.
eu conheço esse voooo
p.p.
A minha gaivota preferida: Fernão Capelo gaivota.
Bons voos, sê persistente e crente como essa gaivota.
Um abraço.
Um desassossego que clama por liberdade. Muita tranquilidade!
Beijos de rosas e vinho.
Liberdade...
Um gosto doce na boca.
Ola amigo. Persiste... persiste, nesse magnifico voo. Mas sempre atento.
( )s, Sílvia
liberta!
liberta-te!
Libertai-vos!
Ótimas decolagens.
Excelentes pousos.
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