Wednesday, February 28, 2007

Gally Bird


Leeds Castle, originally uploaded by portuguesethinker.

Pássaro celeste, azul que rejubila em céu cinzento, aura branca a cada sentir a lua antagonista em teu véu... Sim, fada! Sim..... cresces ancorada, em teus trajes servente, mas eu voo, eu voo pelos ares.... ribeiros e altares deste mágico reinado celeste.... sempre com fulgor, com chama, com esplendor... E tu..., Oh fada mágica! Onde te escondes? Porque te deixas agoniar com tremenda dor? Porque não deixas que a magia da minha cor te lembre o escutar manso e calmo, voador, deste pássaro sereia que valseia, que valseia... em cortinas de arco íris, em planícies animadas te deixa seguro alimentar teu futuro....nestes mantos secretos onde tu, oh fada, um dia te deixaste adormecer.... Hoje, cheguei, vim de longe, de muito longe... e em tua janela me quero poisar, desse longo voo dormitar, deixa-me que te entregue esta energia da magia que serena te traz a alegria a sorte e a bonança.... como um sinal da tua eterna lembrança...

Thursday, February 15, 2007

No silêncio da Noite Fria...


Caerphilly, originally uploaded by portuguesethinker.

Era madrugada! Sentia-se lá fora uma brisa fria carregada de noctívagos mistérios que deambulavam ao som da escuridão. O som de corujas e mochos não nos deixava sós, mas fazia-nos arrepiar perante sua sombra oculta. Os secretos sentidos ofereciam-nos cócegas perante a sensação da sua ausência. O tempo não corria, apenas se deixava conduzir em espaço alucinante, leve, levemente ... como um sonoro desafio de tempos passados. Não estávamos sós, apenas desconhecíamos a face dos nossos acompanhantes. Olhávamos em volta, sentíamos a alvorada que em gelo se retractava. Tudo parecia congelado, paralisado como o tempo que teimava em avançar demoradamente... Plataformas de lágrimas que não escorriam e se alimentavam de uma fresquidão sem retracto, arrepiante ... um respirar que sem o ar se dissipava, como um remover de uma respiração confusa, perdida.... uma antagonismo presente não significado, subestimado... Sentíamos...uma metáfora do escuro que nos transpirava de elogio prenuncio de uma lua que nova nos abria espaço a uma renovada temporada de brilhos em céu negro. Eram estrelas que deambulavam em plataformas de silêncio, em calafrios de paz nocturna... Olhávamos atentos perante frestas de ruas paradas em zumbidos perdidos num espaço libertino, vibrávamos com o mito do oculto presente que em nossa volta se circunscrevia, e conduzíamos a lembrança a primitivos passados esquecidos.... Era madrugada..., agora apenas passavam 20 minutos perante o primeiro sufrágio momento que de rua em rua nos deixámos deambular... seguir, aproximar.... em passos breves caminhar perante a brisa do orvalho que em lágrimas suaves se deixava congelar, aquela solidão sentida..., aquela abstracção vivida, que perante astros e medos nos levava... levava para longe de nós... e em nós... em nós se permitia em alimento de esperança atentar a outros,... outros... outros 20 e outros e outros....

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