Em Brisa Fresca Alimentavam...
Escorria a brisa fresca naquela tarde de nuvens interrompidas... deixava-se levar de leve pelo sombrio escorrer do dia... o pensamento, de sua razao em sentimento... E num insolito movimento enusitado, o vento parava o tempo! Permanecia insoluvel no coagir de borboletas do campo, permancia nua a semente da primavera escondida. Talvez fosse mesmo ela assim! Talvez se revelasse timida no seu reagir! Escorria a brisa fresca... E no silencio leve se insurgia o velho da lua temperada, emergia seu varao de espuma dissipada, sua vida em ventos acorada... como que dirigindo o tempo, nesse ser seu alimento de venturas e vontades... E em seu condimento se levaria, em luas e sois envelhecia...Naquele tempo, nada ou pouco se iluminava, ambicoes pobres ou sem magia, que talvez hoje no correr da alvorada, de uma praca, de uma vida desajeitada... ja nao sinta no conforto, supermagia, ja nao sumo vacila em sintonia... sem razao se dissipam forcas inalteradas.... escorre-se como correndo, dirige-se como sofrendo, sem dar conta ou sua razao sentir, apenas se age sem confirmacao... Aguas correntes que a brisa fresca alimentavam, nuas e leves em verdentes insurgidos anunciados.. em brisa fresca, em brisa fresca alimentavam...